Talvez você ainda não conheça a sigla, mas provavelmente já conhece essas empresas – Online to Offline. O livro Machine Platform Crowd lançado em 2017, traz um definição interessante para essas empresas que misturam serviços físicos com o digital através de uma plataforma.
“Our favorite label for such platforms, which we first heard from artificial inteligence rock star Andrew Ng, is “O2O”, which means “Online to Offline”. We like this shorthand because it captures the heart of the phenomenon: the spread from online world to the offline world of network effects, bundles of complement, and at least some of the economics of free, perfect and instant.
By the end of 2016, O2O platforms existed in a wide range of industries: Lyft and Uber for urban transportantion, Airbnb for lodging, Grubhub and Caviar for food delivery, Honor for in-home healthcare, and many others. All of these companies are working to productively (and eventually profitably) bring together the economics of bits with those atoms. Very often the physical inventory being offered on these platforms is perishable, as with spaces in exercise studios or nights of lodging, but sometimes it’s not. Even then, as the examples of Rent the Runway shows, data math, and network effects can be combined in powerful ways.”
O livro é bem amplo e apresenta a tese de que os negócios estão mudando da seguinte forma: Mind -> Machine, Product -> Platform e Core -> Crowd. Abaixo uma palestra dos autores no Google, na época do lançamento do livro.
Em 2015 no Brasil, 22 empresas O2O se uniram e fundaram a ABO2O – Associação Brasileira O2O. A entidade foi formada para representar e fortalecer os interesses das empresas junto ao poder público, sociedade civil e imprensa. Hoje, a associação já conta com 130 associadas, entre elas: fintechs, empresas de logística, marketplaces e empresas de mobilidade urbana. No vídeo abaixo, conheça um pouco mais quem são e o que a ABO2O pode fazer por suas associadas.

Todos os 130 atuais associados da ABO2O, são empresas que nasceram dentro da era digital. Muitos deles criaram grandes impactos em empresas mais antigas, fatais, em alguns casos. Transformar-se em uma O2O não é uma tarefa simples, mas certamente é menos doloroso do que fechar as portas.
Já parou para pensar no fundamento de uma empresa O2O? Será que esse conceito se aplica ao seu negócio?